segunda-feira, 23 de abril de 2012

sobre a poesia (quase sem querer)




Ao escrevermos, como evitar que escrevamos sobre aquilo que não sabemos ou que sabemos mal? É necessariamente neste ponto que imaginamos ter algo a dizer. Só escrevemos na extremidade de nosso próprio saber, nesta ponta extrema que separa nosso saber e nossa ignorância e que transforma um no outro. 

Gilles Deleuze
(Diferença e repetição, 1988)

Nenhum comentário: