quarta-feira, 18 de abril de 2012

jogos de armar /por dentro, por fora

Vivendo como um pária, neste exílio de uma pátria que não existe a não ser na mais absurda alucinação, nenhum dia me abre o seu sentido. Mas isso é por dentro: além do corpo, mundo afora, as coisas seguem normais em seu destino, superficiais até o limite e assim é o mundo todo. Só que isto é por fora: sob estas coisas, sob a pele das coisas arde um tal incêndio, uma inconstância, um vago mal estar sem ponto fixo entre as doidas vertigens da espiral que é pensar, via inútil entre as muitas que há. (foto reblogada de lonuestroydenadiemas.tumblr.com/)

2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

este poema tem cheiro de niilismo e gosto também

Nuno Rau disse...

Oi Sandrio! Obrigado pela visita!
Acho que o poema tem cheiro sim de niilismo, mas ainda mais - ele goteja.
Abração!