Se
você tem algo, de fato, a escrever sobre o tempo, perceba que ainda uma outra
vez ele passou de vez sem que você soubesse que a chance de dizer as poucas
coisas que lhe foram caras, na esperança vaga de que tais palavras sustentadas
pelo poema possam, na sua dança, tatuar em outro corpo a mesma marca, está
perdida: o mundo segue algum desvio, desesperos portáteis, vãos, gomorras sem o
olhar de um deus, distopia e corrosão do século vinte e um, dessublimações,
falsa anunciação que lhe afunda em soul,
sexo e melancolia.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
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