domingo, 2 de maio de 2010

do Pessoa...


Não sei que sentido tem esta viagem que fui forçado a fazer, entre uma noite e outra noite, na companhia do universo inteiro. Sei que posso ler para me distrair. [...] e, de vez em quando, ergo os olhos do livro onde estou sentindo verdadeiramente, e vejo, como estrangeiro, a paisagem que foge [...] e tudo isso não é mais para mim do que um episódio do meu repouso, uma distração inerte em que descando os olhos das páginas demasiado lidas.

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